Ao desavisado “… analfabeto político”

28 de maio de 2009 at 9:39 am (Reflexão, Reflexões) (, , , , )

Particularmente, acho ruim recortar e colar textos, prefiro fazer uma interpretação em cima do assunto e entregar algo ao leitor com mais valor agregado ou com um “toque” meu. Porém, tanto o texto passado quanto este que postarei são textos que por si só levam-nos a refletir sem mais colocações, e isso penso ser um valor agregado e tanto. Por isso tomo a liberdade de fazer o “copy – paste”, claro, sempre dando os créditos ao autor.

O Analfabeto Político

“O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
Nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo da vida,
O preço do feijão, do peixe, da farinha,
Do aluguel, do sapato e do remédio
Dependem das decisões políticas.

O analfabeto político
É tão burro que se orgulha
E estufa o peito dizendo
Que odeia a política.

Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
Nasce a prostituta, o menor abandonado,
E o pior de todos os bandidos,
Que é o político vigarista,
Pilantra, corrupto e lacaio
Das empresas nacionais e multinacionais.”

Bertolt Brecht (1898).

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Homem pensa e age, e age sem pensar também!

27 de maio de 2009 at 12:09 am (Reflexão, Reflexões) (, , , , , )

Dissemino aqui, também, essa relíquia de Adam Smith, ainda atual apesar de ter sido escrito há 250 anos.

“O homem de sistema [o planejador estatal ] costuma se achar muito sábio em seu próprio juízo; e ele está com freqüência tão enamorado da suposta beleza do seu próprio plano ideal de governo, que não tolera qualquer desvio, por menor que seja, em qualquer parte dele. Ele atua com o intuito de implantá-lo completamente e em todos os detalhes, sem prestar atenção, seja nos grandes interesses, seja nos fortes preconceitos, que podem se opor a ele. Ele parece imaginar-se capaz de dispor os diferentes membros de uma grande sociedade com a mesma facilidade com que a mão dispõe as diferentes peças sobre o tabuleiro de xadrez. Ele não considera que as peças sobre o tabuleiro não possuem qualquer outro princípio de movimento além daquele que a mão confere a elas; mas que, no grande tabuleiro de xadrez da sociedade humana, cada peça tem por si mesma um princípio de movimento que lhe é próprio, inteiramente distinto daquele que o poder legislativo poderia decidir imprimir a ela. Se esses dois princípios coincidem e agem na mesma direção, o jogo da sociedade humana se desenrolará com desenvoltura e harmonia, e é muito provável que seja feliz e coroado de sucesso. Se eles forem opostos ou diferirem, o jogo prosseguirá miseravelmente, e a sociedade viverá continuamente numa condição da mais alta desordem…”  Teoria dos sentimentos morais, 1759. Smith, Adam.

Por mais que eu queira passar alguma interpretação do texto “choverei no molhado”, mas vale lembrar que é somente um trecho do livro Teoria dos sentimentos morais, publicado em 1759. Algo que me parece nunca ter deixado de ser atual, e que acredito que perdurará por muito tempo senão para sempre.

Como referência segue a elaborada resenha da revista Exame que afirma: “é uma descrição dos supostos princípios universais da natureza humana sobre os quais se assentam as instituições sociais. Pode-se dizer que é a base psicológica sobre a qual se fundará A riqueza das nações, a obra capital de Adam Smith, editada 17 anos mais tarde”

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Comunicação romântica e racional

15 de maio de 2009 at 5:53 pm (comunicação e marketing) (, )

O título é de minha autoria, mas o texto abaixo é retirado da Revista HSM, ed.74

A comunicação deve falar a mente e ao coração. No 1º caso, trata-se de apresentar um quadro racional, utilizando dados objetivos. Mas é o coração que gera compromisso com a ação. Enquanto a mente procura pelas provas, o coração procura pelo envolvimento. Enquanto a mente busca informação, o coração busca paixão. Enquanto a mente quer respostas, o coração quer experiência. A mente toma uma decisão, mas é o coração que se compromete.

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Silêncio por 71 dias

12 de maio de 2009 at 10:07 am (comunicação e marketing) (, , , )

SilêncioTalvez, uns pensem ser período esse de reflexão devido ao post anterior “Quaresma”, mas, outros pensararão outras coisas.

O vácuo que se tenta criar em comunicação sempre é preenchido com alguma interpretação, que pode ou não se disseminar.  O papel do comunicador é preocupar-se com que as interpretações sejam entendidas de acordo com o objetivo em silenciar-se.

Com relação aos meus 71 dias sem posts, informo que, a minha verdade é que outras prioriodades me consumiam, além da reflexão e meu micro pessoal estar ruim. Agora, que as coisas estão melhores e estou me organizando voltarei a postar com mais freqüência.

Até breve!

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